Vingança desembarca em Pedro Osório
Até que enfim, Vingança passou por Pedro Osório. Após passar por festivais internacionais ao redor do mundo, como o de Cinema de Gramado e a mostra Panorama em Berlim, a produção cinematográfica do conterrâneo Paulo Pons, integrou a programação da semana de festividades alusivas as comemoração do cinqüentenário da cidade. Durante quatro sessões no CTG Fogo de Chão, no último dia 30 de março, o momento foi o responsável por unir, mesmo que por alguns instantes, cerca de 700 pessoas das mais diferentes classes sociais e idades.
Publicidade
Até que enfim, Vingança passou por Pedro Osório. Após passar por festivais internacionais ao redor do mundo, como o de Cinema de Gramado e a mostra Panorama em Berlim, a produção cinematográfica do conterrâneo Paulo Pons, integrou a programação da semana de festividades alusivas as comemoração do cinqüentenário da cidade. Durante quatro sessões no CTG Fogo de Chão, no último dia 30 de março, o momento foi o responsável por unir, mesmo que por alguns instantes, cerca de 700 pessoas das mais diferentes classes sociais e idades.
Em meio a críticas e elogios, Palick mostrou que é possível unir a qualidade de produção ao baixo orçamento – o filme custou apenas R$ 80 mil -. O destaque que recebeu perante a crítica mundial não foi fácil, mas Palick (como é conhecido), aconselha que para obter sucesso, deve-se aliar grandes doses de perseverança com um grupo de trabalho que acredite no ideal.
Segundo ele, ainda falta muito para que o cinema de baixo orçamento seja reconhecido de maneira satisfatória. “O governo precisa parar de investir em produção e direcionar seu foco para a exibição”, aconselha. O diretor acredita que o cinema brasileiro precisa produzir para que as pessoas possam, de fato, verem e não, “para os seu próprio umbigo.”
POLÊMICA
Em relação à polêmica instaurada por uma jornalista da Folha de São Paulo durante a exibição de Vingança em Berlim, Pons afirma que foi mal interpretado e que a profissional conduziu de maneira errônea a entrevista. “Todo jornal vive de polêmica. Ela só estava trabalhando”, lamenta. Na entrevista, o diretor declarou que “pessoas do interior tendem a lidar com a questão de vingança com as próprias mãos porque não têm o suporte que uma cultura mais desenvolvida pode oferecer”. Todos aqueles que tiveram a oportunidade de assistir o filme em Pelotas ou Pedro Osório notaram que o fato polemizado serviu somente para aumentar ainda mais o espaço do conterrâneo perante a mídia.
VISITANTE
Como se não bastasse, a visita do artista global que interpreta o gaúcho Miguel na trama, Erom Cordeiro, foi um dos responsáveis por marcar ainda mais o dia na história pedro-osoriense. De acordo com o ator que participa de seu segundo longa-metragem, a receptividade da comunidade foi uma das grandes responsáveis pelo sucesso das exibições. “Foi muito positivo.”
Em relação ao segundo filme da trilogia, Cordeiro é nebuloso e não dá detalhes da produção que será intitulada ‘Espiral’. “Só posso dizer que é uma história completamente diferente de Vingança”, antecipou. A pax Filmes também produzirá futuramente ‘Maiores e Menores”, responsável por encerrar a trilogia. Após a exibição em sua terra-natal, Palick afirma já ter recebido convites para exibir sua produção cinematográfica em países como Dinamarca, Canadá, Itália, França, África do Sul, Grécia e Ucrânia.