Semana Farroupilha 2017: diretor de Cultura divulga programação
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Na contramão de outros municípios, que trabalham na contenção de investimentos em cultura, Cerrito encontrou alternativas para aprimorar a Semana Farroupilha e driblar a crise econômica que assola o país. O evento, que acontece do dia 13 ao dia 20 de setembro, foi debatido no programa de rádio Sem Censura, do jornalista Iram Lima, no último sábado (19), com a presença do diretor de Cultura do município, Marcos Halfen.
Assim como em 2016, a edição deste ano captou recursos pela Lei Rouanet, principal mecanismo de fomento à cultura do Brasil. O projeto é elaborado pela Produtora Santa Fé, responsável, em parceria com a administração municipal, por encontrar patrocinadores interessados em abraçar a ideia. Ao todo, entre contrapartida do Executivo e aporte, serão investidos aproximadamente R$ 65 mil.
"Esse incentivo possibilita que consigamos trazer grandes shows à Cerrito, todos com entrada gratuita", salientou Halfen ao programa da rádio Portal Sul. Questionado sobre as dificuldades de promover cultura num momento de crise econômica, como o atual, o diretor destacou a importância de leis que possibilitam a captação de recursos, como a Rouanet.
Além disso, rondas diárias, sob responsabilidade de segmentos públicos e privados, como a Emater, secretarias municipais e Sicredi, têm como endereço o Galpão Crioulo, localizado na Avenida Flores da Cunha, em frente à Secretaria Municipal de Educação (SME), a partir das 18h. Nessas ocasiões, serão distribuídos, gratuitamente, cerca de 500 pratos de iguarias da culinária típica.
O tradicional desfile do dia 20 de setembro, interrompidos em 2016 devido ao risco da doença do mormo nos cavalos, tem espaço garantido na programação deste ano. Quem ainda não vacinou seu animal e tem interesse de participar pode procurar a Prefeitura para ter acesso sem custos ao profissional responsável por fazer a coleta do material.
A Semana Farroupilha busca injetar investimentos e movimentar a economia local. Sobre isso, Marcos explicou que a praça de alimentação esta à disposição dos comerciantes locais. “Para adequar-se, o interessado precisa procurar a Vigilância Sanitária do município”, avisa.